Era para ser mais um dia comum aqui na redação da CAPRICHO. A gente ia correr pra produzir textos, fotos, ia discutir a próxima capa, pensar novas ideias para o site. Mas, um a um, fomos chegando, todos indignados: nesta manhã, um massacre contra inocentes – adolescentes! – havia acontecido no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro.
Estudantes, que, como você, estavam no colégio, pensando na matéria, no Twitter, no jogo de hand que ia rolar na hora do intervalo, foram alvo da pior violência de que se tem notícia no Brasil. 11 adolescentes, entre 12 e 14 anos, foram mortos a tiros, dentro da classe. Ainda há feridos. E umas tantas testemunhas que, certamente, não vão se esquecer tão cedo de tanto horror.
Conversei com a Fê Oliveira e a Isabela, da Galera CAPRICHO, e que moram no Rio de Janeiro. Por sorte, as duas estão longe do local da tragédia. A Fê ficou sabendo pelo Twitter: uma de suas followers, de outro estado, mandou por DM: tá tudo bem por aí, Fê? Aí ela começou a ouvir todo mundo falando do drama.
Já na escola da Isa, todo mundo parou pra ver a tevê do pátio. “Ficamos indignados. Como é que alguém entra numa escola assim tão fácil? O que é que passa na cabeça de um cara pra fazer uma coisa como essa?”
Quero dividir com você, querida leitora, a indignação e a revolta que sentimos aqui. Contar que vamos acompanhar as investigações. E deixar aqui uma homenagem de CAPRICHO às vítimas.
Beijo,
Tati
P.S. Uma maneira de ajudar é convencer gente da família e amigos mais velhos a doar sangue. Precisa ter mais de 18 anos e pesar mais de 50 kg. O Hemorio (local da coleta) fica na Rua Frei Caneca, 8, no Centro.
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