Rafael Targino
Em São Paulo
Vitrine da gestão tucana na educação paulista, o bônus por desempenho pago a professores, diretores e outros profissionais da área no Estado terá o menor valor total desde que os pagamentos começaram, em 2009. A própria Secretaria da Educação admite que a redução foi causada pela piora dos resultados das escolas do Estado. O dinheiro cai nas contas nesta quinta-feira (31).
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Neste ano, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) vai gastar R$ 340 milhões em bonificações a 190 mil funcionários. No ano passado, o então governador José Serra (PSDB), pouco antes de renunciar ao cargo para disputar a Presidência da República, usou R$ 655 milhões para pagar 210 mil professores. Em 2009, foram R$ 590 milhões para 196 mil.
O valor pago depende do desempenho de cada escola no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), que é uma espécie de “nota” da unidade. O índice, por sua vez, também depende do resultado dos alunos no Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). Há metas a serem cumpridas e as faltas dos profissionais são descontadas.
Em 2010, 142 mil professores vão receber até R$ 2,5 mil, mas o valor supera os R$ 8 mil para 2,7 mil docentes.
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