As vendas do setor representaram 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
De acordo com a pesquisa, do faturamento total das empresas do setor 73% provêm de supermercados, 14% da venda no atacado, 7% de bens duráveis, 2% de vendas pela internet, 2% da comercialização de combustíveis e 1% do canal farmácias.
"Gradativamente as empresas supermercadistas incorporam partes substantivas de outras modalidades do varejo", afirma Sussumu Honda, presidente da Abras.
Lojas
Em 2010, o número de lojas chegou a 81,1 mil (aumento de 3,6% em relação a 2009), com 919,8 mil funcionários (crescimento de 2,2%) e área de vendas de 19,74 milhões de m² (aumento de 2,8%). O lucro líquido médio, em 2010, ficou em 1,9% sobre o faturamento.
As três maiores redes supermercadistas do país representam 43% do faturamento do setor —aumento de três pontos percentuais em relação a 2009. As cinco maiores empresas tiveram uma participação de mercado de 46%.
Já as dez maiores têm 51% de mercado — três pontos percentuais a mais do que no ano anterior. A novidade fica por conta da entrada da empresa SDB Comércio de Alimentos entre as 20 maiores. Até o ano passado a SDB não participava do ranking.
Formas de pagamento
Quanto aos meios de pagamentos, os cartões de crédito representam 34% do faturamento, sendo: cartões de crédito de terceiros (20,2%) e cartões de crédito próprios (13,8%).
Já o cartão de débito apresentou alta de 0,4 pontos percentuais e agora representa 17,1%, contra 16,7% em 2009. O dinheiro continua sendo o mais utilizado, com 36,6%.
Investimentos
Em 2010, o total de investimentos aferido pela pesquisa foi de R$ 3,9 bilhões. Desse total, 31,3% foram destinados para a construção, 25,8% para aquisição de lojas, 16,1% para reforma e ampliação de lojas, 4,6% na aquisição de terrenos, 2% para equipamentos refrigerados e de climatização, 1,9% para automação e prevenção de perdas, e 1,1% para equipamentos gôndolas.
Já a previsão de investimentos para 2011, levando em consideração o declarado por 282 empresas, será de R$ 3,76 bilhões, mantendo o patamar de 2010
Fonte: Brasil Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário