Para o advogado e sócio do escritório Fernando Quércia Advogados Associados, Fernando Quércia, a determinação será muito positiva, pois “a data de emissão impressa nas folhas será importante para a avaliação de riscos no recebimento de cheques, já que a maioria das fraudes com folha de cheque roubado envolve formulários impressos há mais de 1 ano”.
Outras medidas necessáriasJá para o executivo da OK Garante, unidade de Garantia em Meios de Pagamentos da Rede Check OK, Antonio Afonso, a medida, apesar de minimizar o número de fraudes, é insuficiente.
Afonso ressalta que o varejista não pode deixar de aceitar o cheque, se a data de emissão for de um ano atrás, pois isso não comprova que o consumidor está tentando lesar o estabelecimento ou que ele seja um potencial inadimplente.
O executivo afirma que o Banco Central deveria emitir outras resoluções, como a inclusão do número de CPF (Cadastro da Pessoa Física) no CMC7 (Caracteres Magnéticos Codificados em 7 barras) do cheque. Este campo também é conhecido como tarja magnética.
A outra sugestão da OK Garante é que o CPF do consumidor seja vinculado ao banco em que ele é correntista. Assim, a instituição bancária e o Banco Central saberiam qual é a procedência do cheque emitido.
DicasÉ no final do ano que a quantidade de cheque sem fundo aumenta no comércio, devido às compras de Natal. Para ajudar o empresário, a OK Garante apontou dez dicas:
- Mesmo sendo uma pessoa conhecida, consulte os dados da folha de cheque em sistemas confiáveis
- Fique atento às compras por impulso, de forma compulsiva e certamente desnecessária
- Solicite o documento do emitente, independentemente do valor de venda
- Não aceite cheques rasurados, amassados ou rasgados
- Redobre a atenção com cheques já preenchidos
- Não receba cheque de terceiros
- Não aceite o cheque se o emitente tiver algum tipo de restrição, por menor que seja
- Não aceite cheques de menores de idade
- Não receba cheque de valores muito altos
- Não troque dinheiro por cheque
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