SÃO PAULO – O preço do etanol pode começar a cair neste mês para os consumidores, acredita o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante encontro no Senado, o ministro afirmou que os preços para os produtores já começaram a cair.
Pressões
Mesmo com as chuvas, o Governo, segundo Mantega, tem pressionado os produtores a colherem a safra deste mês, a fim de equilibrar os preços. “A safra começa a ser colhida depois das chuvas, fica difícil colher antes. Embora, nós tenhamos feito pressão, porque neste ano foi um ano excepcional”, considerou o ministro o ministro.
Mesmo com as chuvas, o Governo, segundo Mantega, tem pressionado os produtores a colherem a safra deste mês, a fim de equilibrar os preços. “A safra começa a ser colhida depois das chuvas, fica difícil colher antes. Embora, nós tenhamos feito pressão, porque neste ano foi um ano excepcional”, considerou o ministro o ministro.
O ministro explicou que os preços do açúcar no mercado internacional também influenciaram o cenário deste ano, de pouca oferta e elevados preços dos combustível. “É verdade que o consumo de etanol e gasolina aumentou ao longo do tempo. Por outro lado, houve um aumento do preço do açúcar e uma parte dos produtores, ao invés de fazer etanol, fez açúcar. É uma regra do mercado, o preço do açúcar é mais conveniente, dá mais lucros”, disse.
Medidas e financiamentos
Durante a apresentação no Senado, o ministro ressaltou que o Governo está atento às medidas para conter a inflação. “A inflação é uma questão fundamental, sempre foi um problema sério para o Brasil. Devemos ficar sempre alertas e impedir que ela retorne ao País”, considerou.
Durante a apresentação no Senado, o ministro ressaltou que o Governo está atento às medidas para conter a inflação. “A inflação é uma questão fundamental, sempre foi um problema sério para o Brasil. Devemos ficar sempre alertas e impedir que ela retorne ao País”, considerou.
Ele citou a medida anunciada no final do ano passado, que elevou o fator de risco para concessão de crédito a longo prazo, e a anunciada neste ano, que elevou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,5% ao ano para 3% ano.
“Essas medidas atingem muito a venda de automóveis e, a partir de janeiro, houve uma queda dos financiamentos”, considerou. Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram que houve queda de 5,48% nas vendas de veículos em abril, na comparação com março.
Para o ministro, a ideia das medidas é reduzir o ritmo de crescimento da oferta de crédito. “Queremos que o crédito suba em uma velocidade menor que ele está subindo. Hoje, ele está subindo em 20% ao ano. Queremos que ele suba em 15% ao ano”, concluiu o ministro.
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